Sabíamos que Maya era o local mais disputado de Phi Phi, principalmente após o filme “A Praia”, com o Leonardo di Caprio. Para evitarmos as multidões disputando cada metro quadrado de lá, resolvemos que saíriamos com o barqueiro 07 e 30 da manhã e fazer nossa primeira parada lá. Pegamos um long tail boat só pra nós dois, para um passeio de 6 horas (que já aviso que não recomendo esse tempo todo).
Os vinte minutos de barco que separam Phi Phi da Maya Bay já traz lindas paisagens, mas o momento mais mágico é quando você entra no meio daqueles paredões, e vê a cor da água que é impossível de dizer a cor.
A nossa surpresa foi quando o barco parou e o nosso barqueiro disse: agora vocês vão nadando! Ahnnn??? Eu logo pensei na câmera. Como faríamos para levar? Ele nos deu um saco impermeável e falou que ali poderíamos levar nossos pertences. Que medo!!!!! Não consegui fotografar, mas era um trechinho considerável que tínhamos que nadar até uma escadinha de corda para você subir. Mas se era essa a única maneira de conhecer “a” praia, íamos fazer o que senão confiar no que o cara estava dizendo? Lá fomos nós!
Passamos por um trecho de mata fechada, com algumas barracas de pessoas que acampam por lá. Há também um tiozinho que fica por ali cobrando a taxa de visitação. E sim, a câmera sobreviveu ao saco impermeável (ufa)!!!
Um pouco mais a frente, a primeira plaquinha com o nome do local. Mesmo sem ainda ter visto a praia, já estava me sentindo realizada de conhecer um lugar que sempre fez parte de minha imaginação.
Caminhamos mais um pouquinho no meio da mata e a curiosidade para ver a praia só aumentava.
Eis que de repente, lá estava ela: a lindíssima Maya Beach!!!
Assim que chegamos, não tinha tanta gente por lá e aproveitamos para tirar o quanto de fotos que nos desse vontade. O lugar é daqueles que não dá vontade de parar de tirar fotos… Tínhamos a certeza de estar num dos lugares mais lindos do mundo novamente!
Ficamos por lá cerca de uma hora e pouco a pouco a quantidade de pessoas e lanchas ia aumentando. Assim pensamos que valeu muito a pena termos acordado cedo.
Com a sensação de não termos conseguido registrar tudo em fotos, decidimos seguir nosso passeio. A faixa de areia de lá é estreita, o que faz parecer uma praia meio “apertada” para a quantidade de gente que passa por ali. Dessa forma, não vi Maya Beach como um lugar para se passar o dia.
Não gosto de comparações entre lugares, mas como ouvi muito essa pergunta vou escrever: Maya é a praia mais linda que já visitamos? Em que lugar do ranking de praias ficaria? Hehe… Respondo sempre dizendo que a praia tailandesa fica em segundo lugar no meu ranking de praias. Perde apenas para Kenepa Grandi, em Curaçao.
Nadamos o trecho de volta para o barco, e fomos para outra parada para fazermos snorkel. Muita variedade de peixes, água quentinha e transparente. Mas como a maré estava alta e balançava muito, comecei a passar mal após nadar com os peixinhos. Voltamos para o barco e pedimos para o barqueiro continuar o passeio que incluia mais um monte de praias. E aí começo a explicar o porquê não recomendo esse passeio de 6 horas.
As ilhotas e praias de Phi Phi não são muito próximas para a velocidade que o long boat anda. Sendo assim, nesse passeio você acaba passando mais tempo no barco do que nas praias. E imaginem eu passando mal, já grávida sem saber, e ficando quase uma hora no sobe e desce do barquinho nas ondas. Juro que eu não via a hora do passeio acabar. Passamos por praias bem bonitas, como a Bamboo Beach, mas ela era muito longe e só de pensar no trajeto eu já dizia: só pare para tirarmos algumas fotos e vamos seguir viagem.
De lá, fomos para a Monkey Beach que o próprio nome já diz: cheia de macaquinhos nas árvores que ficam fazendo gracinhas para os turistas. A maré alta escondia a faixa de areia, dessa forma a diversão por ali era ficar no barco e tentar ver os bichinhos.
O Loedi estava fisicamente bem, mas também estava achando uma chatice ficar tanto tempo no barco. Sendo assim, como ainda tínhamos umas horas de passeio, pedimos para o barqueiro parar numa praia calminha que queríamos deitar e dormir um pouco curtindo o clima de paz das praias tailandesas. Ele escolheu uma praia que não lembro o nome, mas que também era bem bonita.
Estendemos nossas toalhas na areia e lá tiramos uma deliciosa soneca para recompor minhas energias…. A praia estava deserta do jeito que queríamos.
Nosso sossego só acabou quando parou por ali um barco cheio de turistas barulhentos, rsrsrs. Ainda bem que tinha dado tempo de recuperar minhas energias e o tempo do passeio já estava acabando.
Achamos nosso barqueiro e partimos de volta para Phi Phi. Felizmente eu já me sentia uma outra pessoa 🙂
Chegamos por lá por volta de 13 e 30h e já era hora de almoçar. Pensando agora no que eu teria feito diferente no passeio de barco, acho que a melhor opção teria sido pegar num dia um passeio de barco de 3 horas pela manhã e programar para o outro dia a visita a outras praias. Para mim 6 horas de passeio foi muito. Por outro lado, como de tarde a maré baixa muito, não há praia “nadável” na ilha principal. E ficamos sem opção de praia para o resto do dia. Se tivéssemos feito o passeio de 3 horas, ficaríamos com mais horas ainda… mas quer saber? Tudo valeu muito a pena e esses comentários apenas são superexigências minhas, haha. Quando você está num lugar paradisíaco, o simples fato de observar a paisagem já é demais.
Almoçamos mais uma vez com vista para o mar e na companhia de várias pimentas tailandesas.
Passamos o resto do dia na praia (seca) da ilha mesmo, curtindo o calor, a tranquilidade e a delícia de não se fazer nada.
Após cansarmos de morcegar, voltamos no final da tarde para o hotel e depois saímos para jantar. Escolhemos um restaurante-cinema, que exibe grandes sucessos em seu telão. O filme do dia não poderia ser outro: A Praia, haha.
Após alguns dias provando as delícias locais, nesse tivemos que voltar para nossa vontade ocidental e devorarmos uma pizza.
Demos mais uns rolês pela vila e logo estávamos no hotel. Assim foi nosso segundo dia nesse paraíso chamado: Phi Phi Island, o destino dos sonhos finalmente se tornou realidade 🙂 🙂
Se eu tivesse no barco e o cara mandasse eu descer e ir nadando, eu ia chorar! Não sei nadar e morro de medo de água, rs
Mas o lugar é liiindo, quem sabe um dia eu crie coragem e vá tbm! =D
Haha, Dani! Dei muito risada com seu comentário. O que achei engraçado, é que o cara nem nos perguntou se sabíamos nadar. Mas acho se não soubéssemos ele daria um jeitinho, E na pior das hipóteses, dá pra pagar um pouco mais caro e ir de lancha, que para só lá na areia 🙂
Estou indo para lá e tenho uma dúvida. A unica maneira de chegar é pulando no mar e nadando e fazendo essa trilha? se é assim porque a praia fica lotada de barcos?
Olá Tatiana! Dependendo da maré dá pra ir até lá de long tail sim. Quando fomos a maré estava alta e só entravam lanchas mais potentes. Vale a pena conversar com o barqueiro sobre as condições do mar no horário que agendar o passeio. Aproveite!